Sinopse – É um convite à imersão na música por dentro, uma experiência onde o som se torna matéria viva, pulsante e orgânico. Criado sem amarras ou estruturas fixas, nasce como uma sessão contínua, guiada pela ressonância colectiva, tal como nas práticas de Sound Healing / Música Medicina.
Bio- Ao longo de 30 anos foi explorando o que a composição e sistema autoral poderiam trazer de artístico e de aprendizagem. Agora, explora o som para lá da música num formato que cruza conhecimento ancestral com estudos científicos actuais.
Descrição – A primeira pergunta que surgiu ao dar o início deste processo foi: porque é que quando escolhemos um determinado acorde, conseguimos prever uma reacção de quem escuta? Se escolho uma acorde menor de nona, consigo criar um sentimento de introspecção, seriedade, profundidade e peso, enquanto que se escolho um acorde maior de sétima, recolho do ouvinte uma certa leveza, sorriso e festa?Em segundo lugar, surgiu a ideia de que todas as culturas em todas as eras, focam encontros musicais como um lugar de importância máxima nas sociedades, seja disso exemplo, nas missas, nos rituais aborígenes, nas celebrações familiares (parabéns, natal, festas, etc), nos momentos mais marcantes… Este projecto pretende solidificar a ideia de que tudo no universo é feito de frequência, literalmente, tudo. Artisticamente, o acto de produzir este tipo de música/som, traz desafios muito específicos: 1.Improvisação – Parte sempre de um lugar do presente, as ideias são desenvolvidas sem pensamento ou planificação prévias, simulando o ambiente de uma sessão ao vivo; por vezes, podemos escolher uma motivação ou uma ideia como ponto de partida, tipicamente trazida pelo indivíduo, pelo grupo ou pelo músico, com o objectivo de que essa premissa inicial se “revelará” musicalmente. 2.Instrumentos – Utilizamos uma diversidade grande de instrumentos, capazes de cobrir uma grande parte do espectro de frequências (guitarra clássica, voz, tambores variados, ufodrum, calimba, pau de chuva, gongo, tuning forks, entre outros… esta escolha também acaba por afectar o resultado musical porque para a maioria do público, surgirão “sons novos”, menos familiares, para que possam despertar sensações e emoções novas. 3.Resultados – Serão diferentes da escuta tradicional, por motivos como forma musical não típica, potencia-se a deslocação do foco mental para o foco sensorial consciente, integração da experiência de forma singular, distante do mais comum.
