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O mar ama aqueles que nele se afogam? / ¿Ama el mar, a aquellos que se ahogan en él?

Arte

Performances Artísticas

Sinopse:

Dois viajantes do vento num mundo suspenso entre o céu e a terra encontram-se à distância através do poder transformador do mar. A primeira nasce do fogo no horizonte em Portugal e a segunda de um raio que rompeu o céu no Chile. Perante o mar, cada uma traça com o seu corpo uma partitura que mais tarde se torna numa instalação. Uma habita-o na calma (A), a outra na tempestade (B). A partir da imigração como rutura e possibilidade, a obra propõe a liberdade como experiência colectiva. Num cruzamento entre performance, arquivo e meios audiovisuais, constrói-se um espaço onde destruir é também uma forma de recordar quem fomos enquanto deixámos de ser.

Descrição:

Esta montagem performativa é uma viagem na quietude, apresentada em formato de instalação. Duas mulheres amigas encontram-se fisicamente e apoiam-se mutuamente, habitando o presente uma da outra. A composição surge de acções corporais que cada uma traça em frente ao mar, propondo que a maior liberdade é alcançada em companhia, especialmente após o ato de imigrar. A partir de perspectivas opostas mas complementares, constroem uma tensão criativa que lhes permite imaginar novas formas de estar e reconstruir-se tantas vezes quantas as necessárias. O trabalho combina técnicas de performance, meios audiovisuais e linguagens mediáticas, configurando uma instalação híbrida que funciona como um arquivo reflexivo da destruição, entendida como um rasto daqueles que foram enquanto deixaram de ser.
Trata-se de um projeto performativo em processo de criação com o objetivo de ser estreado em Portugal.

Biografia das co-autores

Maríajosé Arellano Cid: Atriz, licenciada em teatro com menção em direção teatral, Chile, com residência em Portugal. A sua pesquisa cénica baseia-se em material documental e biográfico como forma de encontro cénico.

Carla Montoya: Atriz, Licenciada em teatro com menção em direção teatral pela Universidade de Valparaíso; Diploma em autoria cénica pelo NAE, radicada no Chile. O seu trabalho desenvolve-se no campo da composição cénica, sendo a natureza a sua principal fonte de observação e impulso criativo.

Cláudia Campos Bonina: atriz, bailarina étnica e produtora cultural portuguesa. Trabalhou no Sesc São Paulo de 2010 a 2017, como produtora no festival Ibero Americano de Santos e como pesquisadora de nova pedagogia teatral com Prof Danilo de Miranda.
Atualmente a viver em Portugal desenvolve e apoia a criação de projetos de Teatro, dança e performance.

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