Filha de um mecânico industrial e de uma costureira, Gabriele Leite rompeu barreiras sociais e tornou-se um dos nomes mais promissores da nova geração do violão clássico brasileiro. Primeira violonista clássica a figurar na lista Forbes Under 30 (2021), foi também indicada ao Prêmio da Música Brasileira (2024) na categoria Revelação, marcos que atestam a força de sua trajetória e o impacto da sua arte.
Gabriele iniciou os estudos no Instituto Guri, em São Paulo, ingressou no curso de Bacharelado em Violão na UNESP e, posteriormente, mudou-se para Nova Iorque, onde concluiu o Mestrado em Performance Musical pela Manhattan School of Music. Aos 27 anos, cursa atualmente o Doutoramento na Stony Brook University, sob orientação de João Luiz Rezende, e é cofundadora da Brazilian Classical Guitar Community (BCGC), plataforma dedicada à valorização e difusão de compositores brasileiros.
A sua música é profundamente conectada com as raízes populares e eruditas do Brasil, apresentando obras de Villa-Lobos, Edino Krieger, Lina Pires de Campos e João Luiz Rezende com sofisticação técnica e entrega emocional. No MATE, Gabriele revela a diversidade do violão como expressão de um país plural, e de um corpo que transforma herança em movimento.