A Esquerda não faz música: ergue trincheiras. No single de estreia “Sangue Menstrual”, a banda transforma som em manifesto e palco em protesto. Esta canção não é só um grito – é um murro na ordem estabelecida.
Entre batidas insurgentes e versos que cortam fundo, Sangue Menstrual denuncia a ditadura do corpo, rasga os tabus que cercam o sangue e expõe um sistema que transforma a biologia em lucro. Aqui, arte é arma, e cada compasso é um desafio ao capitalismo rosa, à exclusão trans e à hipocrisia da linguagem.
Porquê esta música importa?
Porque dá voz a quem foi silenciado, questiona quem define o que é “ser mulher” e exige justiça enquanto muitos ainda vivem na pobreza menstrual.
Este é um chamado. Um levante.
E Esquerda lembra-nos: a revolução também dança.
