Nos intricados meandros sonoros urdidos pela The Invisible Age, a música transcende os limites tradicionais, delineando uma odisséia melódica consubstanciada em dois opus singulares. “The Invisible Age”, primogênito no códice discográfico, meticulosamente esculpe sua sonoridade nos dias tumultuados da pandemia de Covid-19, imergindo-se nas matizes das guitarras com profundidade e zelo. Em contraparte, “Sixth Effect”, segundo ato, emerge com uma aura pós-punk, estendendo as fronteiras ontológicas do universo sonoro da coletividade.
A competência singular de cada integrante da The Invisible Age reflete-se na riqueza e pluralidade de suas influências. Luiz Alberto Moura (vocais/guitarra), Marcelo Caldas (baixo), Sérgio Luz (guitarra), Ale Laiso (teclados), Alex Dadi (bateria) todos imigrantes e músicos experientes, desafiam as premissas estratificadas do ‘rock n’ roll’ convencional. Inspirados por Tindersticks, Nick Cave and the Bad Seeds, Portishead, entre outros, a banda cria uma sonoridade rica e diversificada.
No segundo álbum, “Sixth Effect”, uma colaboração enigmática adiciona profundidade à música. Adolfo Luxúria Canibal, lendário vocal da Mão Morta, contribui com sua voz distintiva a uma composição, elevando a experiência auditiva a novos patamares emocionais.
A música da The Invisible Age transcende a mera estipulação de trilha sonora; é uma jornada sensorial pelas complexidades da existência diária. Cada nota convida a uma imersão nas paisagens sonoras, onde a beleza se revela na interseção entre a simplicidade e a complexidade musical.
Sendo uma banda de imigrantes baseada em Lisboa, descobrimos que não há muitos espaços ou oportunidades para nós aqui. Receber feedback sobre nossa música e apresentações ao vivo é muito importante para nós, e acreditamos que isso nos ajudará a crescer artisticamente e profissionalmente. Ao mergulhar no evento, queremos aproveitar ao máximo tudo o que o Mate Festival tem a oferecer e usar essas experiências para impulsionar nossa carreira.