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MAGNA MATER

Exposições de Artes Visuais

BIOGRAFIA – A arte expressa-se por onde pode a cada momento. Comecei como actriz freelancer, a fazer os papéis que me pediam no cinema, no teatro ou na televisão. Depois passei pela experiência de pertencer a uma companhia de teatro (Primeiros Sintomas).

Finalmente criei a minha própria companhia (Voz Humana) onde tive a possibilidade de participar em todas as áreas da produção de uma peça de teatro. O trabalho aqui explorado teve a ver com a mulher e com o príncípio feminino que inclui mais do que a mulher.

Depois desta etapa passei para as artes plásticas. Primeiro aprendi a arte de trabalhar o cobre e de esmaltá-lo. Desenvolvi um imaginário ligado aos bichos, á natureza, personagens do circo, máscaras, mulheres exuberantes, seres imaginários, tudo muito recortado e pormenorizado.

No entanto a bidimensionalidade e a dureza do material fizeram com que eu procurasse outro meio de expressão mais maleável. O barro surgiu como solução através da descoberta da escola das Caldas da Rainha, o CENCAL e o caminho voltou a traçar-se naturalmente.

Tanto o teatro, como o cobre, como o barro são artes milenares e agrada-me a ideia da continuidade do gesto dos antepassados. O feminino, o espectáculo, a máscara, o burlesco, os mitos e as lendas, o enorme gabinete de curiosidaes que a natureza nos oferece, uma música que tange, são os temas que persigo em todas as áreas.

Há qualquer coisa de muito poderoso quando se representa a forma humana e os elementos da natureza. O reconhecimento da representação é uma forma de distânciamento de nós mesmos, conseguimos ver de forma externa aquilo que somos e reinterpretarmos.

No fundo busco a transmutação espiritual, o sagrado no meio do nosso mundo ocidental materialista e despojado de espiritualidade. Com a palavra no teatro, com a serra no metal e com as mãos no barro, descubro a beleza e a estranheza das coisas. A imaginação ao poder.

CV – Estudei na Escola de Teatro e Cinema na área de actriz, licenciei-me em Psicologia no Ispa, aprendi a arte de esmaltar o cobre com a joelheira @ pyer.sofia.serrano, estudei no Cencal, a escola de cerâmica das Caldas da Rainha (@cencalformacao), trabalhei no atelier de cerâmica de @maria_rosa_ceramica e trabalho nesta altura no atelier de cerâmica de @mariajoaomangerona. Tenho o meu próprio atelier em Sintra onde desenvolvo o meu trabalho em cerâmica @raqueldiasartwork.

2022- Participo numa exposição coletiva inserida no Festival Corpo com curadoria de Jaime Lopez.

2022- Participa na 1ª edição do Ceramic Portugal 2022 em Sintra.

2023- Participo numa exposição colectiva em Berlim – Let´s meet in Berlim com curadoria de Ana Maria Fernandes e Emma Chiaramonti da galeria @art_versus_art (Itália/Dubai).

2023- Participo na 5ª Mostra Internacional de Arte Contemporânia de Ponte de Lima – Art in Lima @artin_lima.

2023- Participo numa exposição colectiva em Itália – Let´s meet in Bellagio (Lago di Como) com curadoria de Ana Maria Fernandes e Emma Chiaramonti da galeria @art_versus_art (Itália/Dubai).

2023- Fiz uma exposição individual – A Natureza Sagrada, no âmbito do Festival Raia Art Tour, RAT.XXI, em Marvão, no Centro de Inovação Turística do Tejo internacional a convite de Ana Henriques Delgado.

2024- Participo numa exposição colectiva no Porto Art District, na galeria REM Atelier Espaço Arte comissariada por Ana Maria Fernandes e com a pintora Helena Leão como curadora.

2024- Participo na 6ª Mostra Internacional de Arte Contemporânia de Ponte de Lima – Art in Lima
@artin_lima.

Sinopse MAGNA MATER – Um culto antigo que vem desde à cerca de 5000 anos e que tem muitos nomes ao longo da história: Cybele, Tammuz, Rhea, Magna Mater entre muitos outros. Mãe Terra Deusa são os seus atríbutos. É uma imagem positiva da força feminina. Entidade geradora de vida e grande ventre cósmico de onde tudo nasce e para onde tudo volta. Hoje em dia temos o eco-feminismo, a ecónomia da dádiva como correntes de pensamento sobre a profundidade do princípio feminino do mundo. Trata-se de uma busca de espiritualidade na nossa realidade sócio-económica. Um desejo de tornar a sacralizar a vida aproximando-nos da natureza, vendo a beleza como manifestação do sagrado, voltando a dar importância aos ciclos, ao corpo e às questôes ambientais. Voltar a valorizar o papel da mulher na história da humanidade recuperando valores como a atenção às emoções, à dádiva, à afectividade, à empatia, à partilha, à paz, ao alimento, à cooperação e ao diálogo.

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